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Publicitário diz que é alvo de operação da PF no RN: “Vivemos uma ditadura nesse país”

Ação faz parte da 26ª fase da Operação Lesa Pátria

Publicitário diz que é alvo de operação da PF no RN: “Vivemos uma ditadura nesse país”
Publicitário diz que é alvo de operação da PF no RN: “Vivemos uma ditadura nesse país” (Foto: Reprodução)

A Polícia Federal cumpriu mandado de busca e apreensão nesta terça-feira 16 no Rio Grande do Norte. A ação faz parte da 26ª fase da Operação Lesa Pátria, que tem o objetivo de identificar pessoas que financiaram, fomentaram e promoveram os fatos ocorridos em 8/1/2023, em Brasília (DF), quando o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal foram invadidos por indivíduos que promoveram violência e dano generalizado contra os imóveis, móveis e objetos daquelas Instituições.
Ao todo, foram expedidos 18 mandados judiciais de busca e apreensão, expedidos pelo Supremo Tribunal, nos estados do Rio Grande do Norte (1); Santa Catarina (1); Pará (4); São Paulo (1); Minas Gerais (3); Espirito Santo (4); Tocantins (1) e Mato Grosso do Sul (3).
O publicitário Rafael Moreno disse nas redes sociais que foi o alvo do mandado no RN, e afirmou que foi acordado às 6h pela equipe da PF. A esposa dele, Ana Moreno, relatou nos stories do Instagram que o mandado foi definido pelo “Supremo do Supremo”.
“Mais uma busca e apreensão contra o meu marido, que não é criminoso, mas vivemos em um país que a democracia existe, desde que você concorde com o governo atual. Infelizmente hoje, sim, vivemos uma ditadura nesse país. Agora eu pergunto: será que fazem busca e apreensão para as câmeras do dia 8 de janeiro? Que sumiram”, disse Ana.
Ela relatou que o celular de Rafael Moreno foi apreendido pela PF. “Mais um mandado, já teve um em 2020. Até quando vai durar isso?”, questionou.
A reportagem do AGORA RN tentou contato com Rafael e Ana, mas não obteve retorno até o fechamento desta matéria.
A operação
As investigações continuam em curso, e a Operação Lesa Pátria é permanente, com atualizações periódicas acerca do número de mandados judiciais expedidos e pessoas capturadas.
Os fatos investigados constituem, em tese, os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido.

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